Você acumulou milhas para viajar, mas na hora de resgatar a passagem elas não foram suficientes para a reserva. Vale a pena usar a opção de milhas + dinheiro para finalizar a compra?

Nesse post, vamos te explicar como analisar essa situação e decidir a melhor maneira de garantir sua viagem.

O que faz uma passagem com milhas ser vantajosa?

A chave dos resgates com milhas não está necessariamente na quantidade de pontos que o programa de fidelidade da companhia aérea está cobrando. O que torna as milhas vantajosas é o preço de fabricação, ou seja, quanto você gastou para reunir aqueles acúmulos.

Por isso, na hora de fazer as reservas tanto com milhas quanto com milhas + dinheiro, é importante ter ideia do custo do seu milheiro para conseguir comparar com os preços em dinheiro.

Sempre reforçamos que montar uma estratégia de acúmulo ajuda a ter controle sobre o valor dos seus pontos.

Como saber se a opção de milhas + dinheiro vale a pena?

A conta e comparação é simples. Você vai somar: o custo de fabricação da quantidade de milhas que vai usar + a quantia adicional que o programa de fidelidade está cobrando em dinheiro para a emissão.

Depois, você irá buscar quanto está custando a mesma passagem em dinheiro. E, assim, vai comparar as duas formas de pagamento e qual será mais interessante para você.

Fabricando as milhas a um baixo custo, é mais provável que a opção de milhas + dinheiro possa ser vantajosa, pois ela pode funcionar como um “desconto” para você adquirir a passagem.

É comum que o valor equivalente da passagem completamente reservada em milhas seja menor que em milhas + dinheiro. Porém, se você não tem a alternativa de completar o saldo de pontos por um baixo custo, reservar usando essas formas de pagamento combinadas pode ser melhor do que a passagem integral em dinheiro.

Você também deve availar se a viagem que você pretende resgatar em milhas + dinheiro é de fato uma economia necessária. Às vezes, é melhor investir numa passagem em dinheiro que é mais acessível e deixar os acúmulos guardados para uma viagem futura que possivelmente exigirá uma quantia maior de pontos.

Por isso, optar pelo pagamento de milhas + dinheiro deve partir de uma análise pessoal do viajante sobre os seus planos e orçamentos.

Exemplo de emissão com diferentes formas de pagamento

Vamos usar um exemplo para ilustrar como analisar os valores de uma passagem.

Simulamos um voo com a GOL de Salvador a São Paulo/Congonhas custando 17.300 milhas para clientes Clube Smiles ou 18.200 milhas para demais clientes do programa de fidelidade. Com o milheiro Smiles hoje sendo fabricado a uma média R$16, seria o equivalente a pagar R$276,80 sendo um cliente Clube Smiles ou R$291,20 sem ter a assinatura do clube.

Porém, se você não possui essa quantidade de milhas, o programa de fidelidade permite que você compre com Smiles & Money, que seria o mesmo que milhas + dinheiro. Nesse caso, seguindo as combinações propostas pela plataforma, o cliente poderia pagar 3.120 milhas + R$260, que seria o equivalente a R$309,92, ou então 3.300 milhas + R$280, que seria equivalente a R$332,80.

Caso o passageiro decidisse reservar a passagem exclusivamente com dinheiro, o valor seria de R$405,17. Logo, as milhas de fato poderiam deixar a passagem mais barata, tanto se fosse reservada integralmente com os pontos quando se fosse com as opções combinadas.

Porém, os cálculos só valem a pena por consideramos o milheiro fabricado a R$16. Se o cliente gasta mais para juntar esses pontos, o preço da passagem final também vai aumentar e pode deixar de ser vantajosa através dos acúmulos.

Considerações

Nós temos um post específico comparando emissões com milhas e com dinheiro que você pode conferir clicando aqui.

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