Se você está planejando viver uma aventura e quer levar seus animais junto com você, é importante se preparar antecipadamente para isso. Este post vai te orientar sobre o transporte de pets em viagens e o que você deve estar atento ao planejar levá-lo para o seu destino. 

Não só pela obrigação de estar alinhado com as regras das empresas aéreas, mas também para conforto e segurança do bichinho, é importante começar a se informar e providenciar o que for necessário pelo menos alguns dias antes do embarque. 

Considere sempre que o seu animal de estimação é uma espécie de passageiro, de hóspede e de turista. Assim, é preciso estar atento sobre como se aplicam as normas para ele nesses quesitos. 

Confira abaixo algumas dicas para fazer o transporte de pets de forma tranquila, dentro das regras de viagem e dando conforto ao animalzinho!

Consulte a companhia aérea

Como cada empresa aérea pode definir suas próprias regras para o transporte de animais, é importante que você pesquise ou entre em contato com a companhia assim que já tiver as confirmações da viagem para tirar dúvidas. 

É comum que as regras gerais sejam encontradas no próprio site da empresa. Para as cias. aéreas brasileiras, você pode ver as normas de transporte de pets conferindo esse post! 

De forma geral, as empresas costumam cobrar uma taxa para levar o animal, seja na cabine ou no porão da aeronave. Na maioria delas, o valor é cobrado em dinheiro, mas algumas já permitem também a reserva da “passagem” do pet com milhas. 

Além disso, você precisa consultar qual a caixa ou bolsa adequada para o transporte dele, necessidades relacionadas à saúde e documentos – confira detalhes abaixo. 

Caixa de transporte

A caixa ou bolsa de transporte de animais é muito parecida com a nossa bagagem: existem dimensões e pesos limites para que o transporte seja feito. Neste quesito, as companhias aéreas também possuem suas próprias regras. 

Mais do que cumprir as exigências da empresa para levar o animalzinho, é preciso ter uma bolsa ou caixa que dê a ele espaço e ventilação para ficar confortável durante o percurso. A viagem em si já pode ser bem estressante, então tenha cuidado em oferecer a possibilidade dele deitar, levantar e se mexer sem muito aperto.  

Normalmente, as companhias podem oferecer uma bolsa ou caixa que se enquadra nos tamanhos exigidos por ela. Mas, como você só poderá usá-la entre o embarque, trajeto e desembarque, é preciso pensar também no transporte do animal de estimação até a hospedagem, usando outros transportes e nos passeios pelo destino. 

Se tiver dúvidas, sempre busque uma loja especializada em produtos para animais ou fale com o veterinário do pet para receber orientações sobre qual caixa ou bolsa comprar.

Adaptação

Se seu animalzinho ainda não tem costume de viajar, é importante que ele vá se adaptando a isso aos poucos. O quanto antes, comece a habituá-lo à bolsa ou caixa de transporte, deixando que ele se familiarize com o objeto. 

Como ele ficará preso por um certo tempo, é importante que o pet já conheça o espaço, deixe o cheiro dele e sinta-se acomodado ao entrar. Assim, será menos estranho e desconfortável quando o dia da viagem chegar. 

Coloque a caixa ou bolsa ao alcance dele, perto dos brinquedos ou ambientes que ele tenha costume de deitar, coloque petiscos dentro para incentivar que ele entre e deixo-o à vontade. É importante ser criativo e mostrar para o bichinho que aquele é um espaço seguro. 

Aos poucos, feche o objeto de transporte com animalzinho dentro, acalme-o e faça pequenos passeios com ele (de carro, por exemplo). Quanto mais tempo ele tiver para se familiarizar com a ideia da viagem, melhor. 

Outras dicas para tornar a caixa ou bolsa mais confortável, principalmente no dia da viagem, é forrar o lugar com um tapete higiênico e colocar uma pequena peça de roupa sua para que ele possa sentir seu cheiro e ficar menos assustado. 

Vacinas

Manter as vacinas do seu pet em dia já é fundamental, mesmo que ele não tenha costume de viajar. Mas, esse é um ponto essencial para fazer o transporte dele entre destinos e costuma ser exigido pelas empresas aéreas para que você embarque com o animal de estimação. 

Fique de olho não só nas vacinas recorrentes, que todo animalzinho precisa tomar, mas também se existe alguma que é exigida especificamente pelo país de destino – em caso de viagem internacional.

Assim como para os seres humanos, alguns territórios podem ter maior risco de contaminação de alguma doença e, por isso, determinam regras mais detalhadas para a entrada de bichos domésticos junto com turistas.  

Embaixadas, consulados e sites oficiais do governo relacionados às regras de entrada de visitantes sempre servem como consulta para essas informações.

Atestado de saúde e documentações

Para qualquer viagem que fizer com seu pet, você precisará atestar as condições de saúde dele com um documento emitido por um médico veterinário devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária do estado que você reside. Normalmente, existe um prazo de validade para esse documento e é preciso consultar a companhia aérea ou destino sobre quantos dias antes da viagem você deve requisitar o atestado.   

Para viagens internacionais, todo passageiro que pretende viajar com o pet precisa, além do atestado, solicitar a emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI) e existem duas formas de fazer o pedido – mas você precisa estar atento a qual modelo é aceito pelo destino. 

Alguns países pedem o CVI em via física e você pode consegui-la em unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) nos aeroportos brasileiros. Entre em contato para agendar a emissão do documento antecipadamente à viagem. 

No entanto, alguns territórios aceitam o CVI apenas em formato digital. Você pode solicitá-lo no site do governo brasileiro e para conferir quais países aceitam o documento nesse modelo, clique aqui!

O Passaporte para Cães e Gatos também é um documento emitido pelo governo brasileiro para animais com identificação por microchip e serve como comprovação das condições de saúde para viagens nacionais – substituindo o atestado veterinário em viagens nacionais ou o CVI em países que o reconheçam como documento. Mas, desde o início da pandemia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento não está emitindo o Passaporte.  

Identificação do animal e da caixa de transporte

Alguns países exigem que o animal de estimação de um turista possua chip de identificação. Por isso, esse é mais um motivo para que você pesquise as regras de cada destino sobre imigrar com o animalzinho. 

Mas, se não for uma exigência, ainda é importante que você garanta a identificação dele com plaquinha/coleira contendo o nome dele, o seu nome e suas formas de contato. Lembre também de repetir todas essas informações, além dos endereços de partida e de destino, na caixa de transporte.

Assim como as malas devem sempre possuir uma tag de bagagem, os pets também precisam ter uma etiqueta na sua bolsa ou caixa de transporte com esses detalhes!

Preparação para o embarque

Por questões de higiene com o animal e outros passageiros, recomenda-se que pet receba banho e tenha as unhas aparadas na véspera da viagem. 

Faltando 2 ou 3 horas para iniciar o embarque (preferencialmente antes de você sair de casa ou assim que chegar ao aeroporto), ofereça alimentos leves, que o seu animal já esteja habituado a comer, e em quantidade moderada. É importante evitar que ele fique muito cheio ou coma algo que possa causar enjoo para que não passe mal. 

Lembre também de garantir que o animalzinho tenha feito suas necessidades pouco antes da viagem, para evitar desconfortos ou sujeira. 

E não esqueça de oferecer água para ele antes de embarcar ou de despachá-lo, ok? 

Animais de serviço

Para pessoas com necessidades especiais e que precisam de cão-guia ou de companhia, os requisitos e regras possuem alguns detalhes específicos.  

Esses bichinhos não precisam de passagem na companhia aérea e podem viajar no piso da aeronave, junto ao tutor, na primeira fileira da classe de cabine adquirida pelo viajante. Os animais precisam apenas estar com arreio nesses casos, para dar mais segurança ao segurá-lo.

Assim como qualquer outro cão e gato, os animais de serviço precisam ter a carteira de vacinação em dia e, em caso de viagens internacionais, os mesmos documentos relacionados à comprovação de saúde deles. 

Especificamente para esses bichinhos, um comprovante de treinamento também é exigido pelas companhias aéreas e o tutor também precisa de atestado médico que comprove a necessidade ou dependência do animalzinho como companhia na cabine. 

Para que a empresa aérea auxilie o passageiro e seu animal nessas ocasiões, é importante informá-los antecipadamente para que a equipe de apoio e a tripulação estejam cientes. 

Em caso de dúvidas, sempre consulte a cia. para esclarecer tudo antes do embarque!

Considerações 

Preparado para embarcar com o seu bichinho de estimação? No site do governo brasileiro e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) você encontra mais detalhes sobre o transporte de pets em viagens! 

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