A maioria das ilhas da Grécia têm uma extensão grande e, para os turistas que desejam conhecer diferentes praias e vilarejos delas, é preciso saber como se locomover. Por isso, reunimos algumas informações para você entender como se planejar para usar os transportes disponíveis.

Vamos te dar dicas sobre como transitar dentro das ilhas, viajar entre elas e sugerir como você pode montar o seu roteiro de forma estartégica.

Locomoção dentro das ilhas da Grécia

Em geral, alugar um veículo é a melhor maneira de ter flexbilidade para transitar dentro das ilhas da Grécia. Além de carros pequenos, que sejam mais práticos de conduzir em lugares estreitos, muita gente gosta de optar por motos ou quadriciclos. Mas, vale lembrar que você vai depender de GPS praticamente o tempo todo, pois não existe muita sinalização, e paciência nas estradas sinuosas.

Para quem não quer alugar um veículo, mas deseja conhecer outras regiões além da parte onde ficará hospedado, pode optar por tours guiados. Eles costumam incluir o transporte, o que ajuda na programação e te deixa menos preocupado com locomoção.

Já nas ilhas da Grécia com maior fluxo de visitação, como Mykonos e Santorini, existe uma melhor infraestrutura em relação aos transportes. Nessas duas ilhas, por exemplo, a KTEL é uma empresa de ônibus que funciona como transporte público.

Em geral, eles conectam os principais vilarejos e pontos turísticos, além dos aeroportos dessas ilhas às regiões com maior número de hospedagens, sendo uma boa solução para quem quer economizar. O lado negativo é que na alta temporada (verão europeu) os ônibus são bastante disputados.

Para usar esses transportes, você paga a passagem em dinheiro no local e os valores variam a depender do trecho que você vai viajar. Em média, custa de €2 a €2,50.

Por fim, para sair de aeroportos e terminais de balsas, também é comum encontrar táxis e vans, que são alternativas mais comuns de serviço particular, já que aplicativos de corridas não funcionam bem nas ilhas.

Entre as ilhas da Grécia

As principais alternativas para viajar entre as ilhas da Grécia são usando voos ou balsas.

Em geral, os voos funcionam de duas maneiras: conectando as grandes ilhas que ficam numa mesma região com operações na alta temporada ou ligando a maioria das ilhas turísticas ao continente europeu.

Já as balsas são mais frequentes e possuem uma conexão maior não só entre as ilhas, como também entre os litorais da Grécia, Itália, Albânia e Turquia. Algumas empresas poulares que operam esses transportres são a Blue Star Ferries, Hellenic Seaways e Superfast Ferries.

Se você pretende conehcer grandes ilhas de uma mesma região, como Kefalonia e Zakynthos no Mar Jônico ou de Santorini e Rhodes no Mar Egeu, dá para conseguir voos diretos entre elas com companhias aéreas locais. Para ir de uma região a outra ou conectar ilhas que não possuem voos diretos, será preciso ir até o continente e possivelmente fazer conexão em Atenas.

De maneira geral e, principalmente para chegar em ilhas menores, as balsas possuem maior diversidade de rotas e disponibilidade. Para quem deseja conhecer Mykonos e Santorini, por exemplo, que estão numa mesma região, esse transporte é o ideal para uma viagem direta.

Sugestão para montar o seu roteiro

Como não existem voos diretos do Brasil à Grécia, uma boa forma de montar o seu roteiro, se você quer conhecer as ilhas gregas, é não usar Atenas como o primeiro destino do país.

Procure a possibilidade de voar direto a alguma cidade da Europa e fazer uma conexão para uma das grandes ilhas da Grécia.

Depois, se você quiser visitar uma outra ilha nessa mesma viagem, você usa balsas ou voa para Atenas como destino intermediário, conhece a capital e voa para a seguinte ilha.

No fim da viagem, tenta colocar uma grande ilha que te permita voltar ao continente europeu e já conectar a um voo direto para o Brasil.

Dessa forma, você evita estar voando a Atenas várias vezes ao longo do itinerário e otimiza o roteiro entre os destinos do país, além do número de conexões para sair e voltar ao Brasil.

Por exemplo:

• Programa a ida usando 2 voos, sendo o primeiro do Brasil a Madri e o segundo de Madri a Mykonos;
• Em seguida, uma balsa de Mykonos a Santorini;
• Depois, usando Atenas como conexão entre regiões, voa de Santorini a Atenas, faz um roteiro de alguns dias na capital, e segue em um voo de Atenas a Kefalonia;
• E, para fechar o itinerário, você voa de Kefalonia a Roma e de Roma ao Brasil, com apenas 2 voos de volta.

Dessa forma, você otimiza os deslocamentos e aproveita para conhecer mais localidades.

Considerações

Gostou de saber um pouco mais sobre como transitar dentro das ilhas da Grécia e como viajar entre elas?

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