Intercâmbio no Egito
Olá viajante! Você já pensou em conhecer outras paisagens do Egito? A viajante Heloise Meirelles resolveu fazer um intercâmbio no Egito e nos mandou um texto contando a experiência dela.
“Como tudo começou? É um pouco difícil dizer. Talvez o pontapé inicial tenha sido com uma mensagem do tipo “vamos pro Egito?” e com a resposta que mudou a minha vida: ‘claro que sim’.
Parece coisa de filme, mas foi assim mesmo. Me convidaram pra um intercâmbio no Egito. A ideia era expor e compartilhar as belezas turísticas do Egito, que todo mundo pensa que é feita apenas de areia e pirâmides.
Fiz a entrevista no começo da semana, e na sexta feira já tinha obtido a resposta: aprovada! Sabia que as economias salvas não seriam bobagem, e então me coloquei de cabeça nisso. Corri atrás de passaporte, roupa, seguro saúde, visto, tudo. Quando dei por mim, estava no aeroporto de Guarulhos, à espera do embarque.
Dezoito horas de viagem, com direito a muita turbulência e um por do sol maravilhoso. Conheci pessoas do mundo todo, da Colômbia até a Sérvia, e cada uma me acrescentou uma coisa.
Meus primeiros 20 dias de intercâmbio no Egito foram no Cairo. Lá conheci “The Cairo Museum”, com a múmia do faraó Ramsés II, considerado o mais importante dos faraós, e o mais duradouro em mandato. Também conheci um conjunto de igrejas, onde a mais importante era a ‘The Hanging Church’, construída sobre madeiras a 5 metros do chão. O local também abrigava a fonte de onde a Sagrada Família bebia em sua estada no Egito. Me diverti muito no Felouka, um barco no Rio Nilo que conta com muita música e luzes lindas.
E falando do Nilo, que coisa maravilhosa! Existe uma frase que diz “uma vez que beber das águas do Nilo, você está destinado a voltar”. E uma vez que todas as bebidas aqui produzidas são feitas com a água do rio, o que posso fazer a não ser voltar? Após os dias no Cairo, começou meu mochilão.
A primeira cidade do meu intercâmbio no Egito foi Mynia, que contém muitos templos e uma das temperaturas mais quentes que eu já presenciei na vida. A segunda foi Luxor, com mais templos e uma viagem de balão à luz do nascer do sol. Saímos do hostel por volta de duas da manhã, tomamos café a caminho do lugar e, quando chegamos, vimos cerca de 10 balões invadindo o céu. O nascer do sol no Egito é uma magia que, infelizmente, câmera nenhuma pode capturar.
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De Luxor, pegamos a estrada para Aswan, deixamos as mochilas no hostel e voltamos pro ônibus, até chegarmos a um barco que nos levaria para nadar no Nilo. Sim, eu nadei no Nilo! Nadei cerca de 100 metros ate chegar a uma rocha de aproximadamente 3 metros. Pulei e me senti tão feliz e tão realizada, que nem liguei pra batida que dei nas costas.
Depois de Aswan, fomos pra Marsa Alam, e conhecemos uma praia deserta, que é basicamente um buraco no meio das pedras alimentado pela água do mar. A população conta que um meteoro fez aquele buraco, e embora não existam provas, gostei muito dessa historia pra não acreditar. Fomos para outra praia no mesmo dia, e foi incrível. Ficamos embaixo de uma espécie de cabana, com água bem gelada e um mar tão quente que 50 graus do lado de fora estava mais fresco do que dentro, mas com uma vista maravilhosa: a beleza do mar vermelho.
Meu último destino foi Hurghada, onde alugamos um iate com dois andares que, dividido entre 20 pessoas ficou bem baratinho. Paramos no meio do oceano, onde pulamos do segundo andar e mergulhamos com snorkel. E posso dizer com muito orgulho: EU ME PERDI NO MAR VERMELHO. Foram dois segundos em que mergulhei para nadar com um cardume de peixes e, quando voltei, absolutamente ninguém. Um egípcio começou a falar comigo e tentar me ajudar só porque falei que era do país do Pelé. Nadei tanto que minhas pernas ardiam, e nada do barco. Depois de cerca de 40 minutos, encontrei! Cheguei no barco com as pernas tremendo e com a garganta fervendo de tanto que gritei pra me esperarem. Mas valeu tanto à pena que agora só dou risada.
Meu próximo destino foi na cidade de St. Katherine, onde escalei nada mais nada menos do que o Monte Sinai! Foram 7 horas de escalada, com a escadaria mais cansativa que eu já tive que subir na vida. Mas a vista valeu a pena cada queimada de músculo. Nunca vi um céu tão estrelado como aquele. É algo que te mostra que tudo é infinito.
Acordamos às 4 da manhã para ver o sol nascer. Estava olhando entre as montanhas num frio de 5 graus em pleno verão. Surgiram as cores no céu, e depois subiu o sol. Juro que foi numa piscada de olho de dois segundos que ele aparaceu do nada, e tomou conta de tudo. Nada pode descrever exatamente o que foi aquilo, mas vou guardar cada segundo no coração. De quebra, ainda conheci Salam, um trabalhador da montanha que vende souvenires, e ganhei um cristal diretamente do Sinai!
Descemos o morro e peguei meu caminho para Dahab, uma cidade litorânea conhecida pela prática do snorkel e pelo “blue hole”, um buraco no meio do mar, tão profundo que é impossível ver o fundo. Quando atingir o meu destino, conto mais sobre o fim do meu intercâmbio no Egito!”
E aí, o que achou do relato? Deixe seu comentário pra gente!
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2 Respostas para “Intercâmbio no Egito”
Olá! Eu estou planejando fazer o mesmo intercâmbio, Porém por 6 meses. Você acha que é muito tempo? Tô achando que exagerei…
Jamais!!! Um intercâmbio nunca é longo demais!!! Aproveite 🙂