Destinos em conflito: o que fazer com a viagem marcada para países em guerra
Destinos em conflito: o que fazer com a viagem marcada para países em guerra

Destinos em conflito: o que fazer com a viagem marcada para países em guerra

Na última semana, o Hamas iniciou ataques em Israel e o país entrou em guerra repentinamente. Com foguetes sendo lançados em direção ao território israelense e bombardeios tirando a vida de milhares de civis, os planos de visitar essa região devem ser deixados de lado. Por isso, reunimos algumas orientações do que fazer se você tiver reservas para viajar a destinos em conflito.

Ainda que aeroportos sigam funcionando e companhias aéreas continuem suas operações, não há garantia de segurança. Nesse cenário, algumas empresas decidiram suspender seus voos para Israel. Se você é um turista, saiba que há soluções para não ficar no prejuízo e nem se colocar em risco por uma viagem marcada para países que entraram em guerra.

Veja o que fazer!

Companhias aéreas oferecem opções para reservas envolvendo destinos em conflito

Se as passagens já estão reservadas, consulte posicionamento da companhia aérea sobre as operações aos destinos em conflito.

No caso da guerra em Israel, algumas empresas suspenderam totalmente suas viagens e outras ainda estão realizando voos, mas dando alternativas para os clientes que não querer mais viajar.

Ademais, a desistência da viagem e o não pagamento de multas pela mudança de planos é um direito dos passageiros em caso de insegurança para realização da viagem durante conflito armado.

Algumas possibilidades que o cliente pode negociar com a companhia aérea são:

  • Reembolso das passagens;
  • Receber crédito na companhia aérea no valor da reserva;
  • Possibilidade de remarcação da viagem sem multas.

Algumas empresas já oferecem em seus próprios sites e aplicativos as possibilidades de solicitação de mudança e reembolso. Assim, o cliente tem liberdade de abrir o protocolo online para cancelar ou alterar a viagem.

Com outras, o cliente precisa entrar em contato com a empresa para fazer o pedido com suporte de um atendente, garantindo o reembolso ou a não aplicação de multas devido à situação.

Veja aqui os seus direitos quando a companhia aérea cancela operações!

Companhias aéreas que já se posicionaram

As israelenses El Al, Israir e Arkia Airlines, por exemplo, seguem realizando viagens. Ainda assim, os passageiros que não quiserem realizar o voo, podem desistir ou postergar os planos, como divulgado pela El Al. Com essa companhia, os passageiros podem reorganizar os planos pelo próprio site.

A partir da Europa, a TAP, Virgin Atlantic, Air France, Lufthansa, Ryanair, EasyJet, Wizz Air, entre outras, estão interrompendo operações com destino a Tel Aviv.

Saindo da América do Norte, a Delta, a United, a American Airlines e a Air Canada também suspenderam os voos a Israel.

Partindo da Ásia, a Hainan Airlines, Cathay Pacific e Korean Air também se pronunciaram sobre a interrupção das viagens programadas.

Na África, a Royal Air Marcoc e Egypt Air cancelaram seus dos seus voos a Tel Aviv.

É fundamental conferir as medidas específicas de cada empresa, pois algumas companhias estão cancelando viagens aos poucos. Já outras anunciaram interrupção total pelos próximos meses.

Cruzeiros mudam itinerário ou suspendem viagens para destinos em conflito

Para os viajantes que iriam realizar viagens em cruzeiro passando por Israel, os planos também vão mudar.

Algumas empresas anunciaram que o itinerário será alterado e as paradas no país não irão mais acontecer, seguindo para o destino seguinte do roteiro programado.

outras estão suspendendo totalmente a realização das viagens e também oferecem possibilidades para os clientes que já possuem reservas. É o caso da Royal Caribbean, que está reembolsando totalmente os viajantes que iriam embarcar no Rhapsody of the Seas, cruzeiro que sairia de Israel esta semana.

Assim como no caso dos voos, os clientes que possuem viagens marcada com linhas de cruzeiros devem buscar os posicionamentos das empresas para mudarem seus planos e evitarem os destinos em conflito.

Fontes: CNN, G1, Reuters


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Escrito por Milena Lopes

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