Inhotim: o que fazer no maior museu do mundo | EPM
Inhotim: o que fazer no maior museu do mundo

Inhotim: o que fazer no maior museu do mundo

Fala, viajante! Tudo bem com vocês? Continuando nosso passeio pelo último estado do Brasil 60, Minas Gerias, agora vamos conhecer Inhotim, o maior museu a céu aberto do mundo.

Lembrando que o Brasil 60 é o meu novo projeto, onde eu vou visitar 60 destinos brasileiros e registrar tudo em vídeo e em posts aqui no blog para vocês acompanharem tudinho.

Aliás, aproveita e já dá uma olhada no meu vídeo:

Como chegar

São várias formas para se chegar a Inhotim, mas o que eu usei e recomendo é vir de Uber. É bem econômico e super fácil. O museu fica em Brumadinho, cerca de 60km da capital Belo Horizonte.

A viagem dura pouco mais de 1 hora, no meu caso, que usei o Uber, o valor que paguei pela viagem foi de R$ 87. Se você fizer essa viagem com a família ou os amigos, você ainda pode dividir esse valor e sai ainda mais em conta o trajeto.

Já para a volta, a minha dica são as vans. Eu usei os serviços do pessoal da @belvitur. Isso porque, ir de BH para Inhotim de Uber é muito fácil, mas a volta já não é tanto. Por isso, recomendo as vans e transfers.

Outra opção são os ônibus tanto de BH até Brumadinho, depois até Inhotim de taxi, e vice-versa. Além disso, o local conta com um enorme estacionamento. Logo, se preferir alugar um carro, também é uma excelente opção.

Ingressos

Outra dica importantíssima é você garantir o seu ingresso online, com antecedência. Isso porque o museu pode lotar e você não conseguir entrar. Seria muito chato, não é mesmo? Dá uma conferida lá no Instagram deles: @inhotim.

O valor do ingresso é de R$ 44 a inteira e R$ 22, meia entrada. Crianças até 5 anos não pagam entrada. Se você quiser, pode adquirir um passaporte para visitar o local por até 4 dias. De quarta-feira, a entrada é gratuita.

O museu abre de terça a sexta, das 9h30 às 16h30; sábado, domingo e feriado, das 9h30 às 17h30.

Instituto Inhotim

Este é o maior museu a céu aberto do mundo e, além das obras de arte, o local é ainda um jardim botânico, com muitas espécies de árvores e vegetação. O nome do museu é por conta do antigo dono dessas terras, um inglês chamado Tim. Aí, o pessoal da região o chamava de Nhô Tim… entendeu?

O museu é uma propriedade privada, do empresário mineiro Bernardo de Mello Paz, que comprou a área da família do Nhô Tim, na década de 1980, e começou a criar o seu museu particular. Somente em 2006, foi aberto ao público.

Hoje, são 23 galerias e 22 instalações de artistas icônicos do século 20 e 21, tanto nacional quanto internacional. Entre as obras, estão algumas bem malucas. Tenho certeza de que você nunca viu nada parecido.

A dica é separar pelo menos um dia inteiro para visitar o local, porque o museu é muito grande. Como são mais de 140 hectares de museu, uma boa dica é utilizar o transporte interno para se locomover.

As rotas são pré-determinadas por cores e há pontos certos para embarque, o valor é de R$ 30 para uso coletivo. Agora, se você quer uma experiência única com um carrinho exclusivo à sua disposição, custa R$ 500.

Vale ressaltar que é proibido entrar com alimentos e bebidas em Inhotim. Mas não se preocupe! Eles têm ótimos cafés e restaurantes.

Como o Restaurante Oiticica, que eu escolhi para almoçar. É um self-service, que custa R$ 84,90 o quilo, e tem um ambiente incrível. Uma verdadeira obra de arte também. A dica é escolher uma mesa ao lado de fora e curtir toda a paisagem.

As obras

Beam Drop, de Chris Burden

Esta obra é uma piscina de concreto com 71 vigas de ferro fincadas. Para a construção, o artista ficou 12 horas içando e lançando as vigas de um guindaste. Quando o concreto secou, as vigas formaram um labirinto de ferro em que você pode entrar no meio e ver bem de perto como ficou a disposição.

Sem título, de Robert Irwin

Parece uma mistura de casa com uma nave espacial, muito difícil de descrever. Ela está instalada em uma parte alta do parque e recebe bastante luz solar, a ideia é que os visitantes possam ter uma bela vista do local.

Piscina, de Jorge Macchi

Tem até uma piscina neste museu, e você pode nadar de verdade nela. Por ora, enquanto estamos em pandemia, não é possível, mas antes as pessoas podiam sim nadar nesta obra de arte que tem uma escada cheia de letras que simula uma agenda telefônica. Conta aqui pra mim, quem é dessa época de anotar o telefone dos amigos na agenda?

Pavilhão Adriana Verejão

Este artista foi a sétima esposa do dono do Instituto Inhotim. Você sabia que parte da série 3% foi gravada neste local? Sim!!

Neste pavilhão estão várias obras da artista. Entre elas, está a obra “Linda do Rosário”, inspirada na tragédia do desabamento do Hotel Linda do Rosário, no centro do Rio de Janeiro, em 2002. Na obra, há um muro de azulejos brancos caído e dentro, em vez de tijolos, há vísceras. A obra representa a morte de um casal por conta da queda dos azulejos em cima deles.

Outra obra é o “Celacanto provoca maremoto”, um painel formado com 184 azulejos típicos portugueses montados de forma desordenada. Este painel é uma versão reduzida de uma outra obra da artista de título “Azulejões”.

Neste pavilhão ainda há um rooftop, onde ela retrata vários pássaros em azulejos, que ela conheceu e se encantou durante o período em que passou com o povo ianomâmi.

Invenção da Cor, Penetrável Magic Square #5, De Luxe, de Hélio Oiticica

Esta obra fica ao lado do restaurante que tem o mesmo nome do artista. Infelizmente, o artista morreu antes de ver a sua obra pronta. Mas, ele deixou tudo explicadinho como ela devia ser montada. Ele fez parte do movimento Neoconcreto e esta obra foi idealizada em 1977.

Neither, de ​Doris Salcedo

Esta obra é de uma artista colombiana que retrata a arquitetura dos campos de concentração, em uma sala sem janelas e com paredes gradeadas. A interpretação da obra é livre, mas ela diz que as paredes protegem, mas as grades aprisionam.

Sonic Pavilion, de Doug Aitken

Esta artista cavou mais 200 metros para que os visitantes pudessem ouvir os sons da terra. Microfones captam os sons, que são reproduzidos em tempo real dentro de uma galeria de vidro.

De lama lâmina, de Matthew Barney

Esta obra fica dentro de um domo de vidro e representa a destruição da natureza pelo homem. A obra é composta por um trator que sustenta uma árvore. Esta obra foi utilizada em uma performance durante um Carnaval da Bahia. É uma obra que nos faz pensar o impacto do homem no mundo e a preocupação com a destruição da natureza.

Galeria True Rouge, de Paulo Orsin

A obra mostra a fragilidade da vida e é feita por materiais bastante frágeis como vidros e redes, que ficam suspensos e parecem estar sendo manipulados como se fossem fantoches. O lugar parece um laboratório, já que os vidros estão cheios de líquidos e dependendo da sua inclinação, derramam sobre os demais recipientes. Lembrando que a interpretação de cada obra é muito particular. Então, cada um vê aquilo que sente.

Galeria Cildo Meireles

É um pavilhão com diversas obras deste artista. Uma das que mais gostei foi a obra “Através”, onde o chão está repleto de cacos de vidro e barreiras. Podemos andar sobre esses vidros e ir passando pelas barreiras, sem restrições.

Elas são como as barreiras imaginárias que criamos em nossas vidas e temos que vencê-las ao longo da nossa trajetória para alcançarmos nossos objetivos. Mas, muita gente vê a barreira e não ultrapassa. Louco isso, né! Não desistam, viajantes! Podemos chegar aonde quisermos!

Outra obra deste mesmo artista é a “Glove Trotter”, uma área com diversas bolas de diferentes tamanhos e materiais, como uma bola de basquete, por exemplo, cobertas por uma espécie de malha de metal.  Parece uma paisagem lunar.

VEJA GALERIA DE FOTOS DE INHOTIM:

A nossa colunista Juliana Molinari também já visitou Inhotim. Veja mais dicas dela AQUI

É isso, viajante! Eu adorei passar o dia em Inhotim, foi muito incrível! Agora, eu sigo viagem para conhecer o Distrito Federal, último destino do nosso Brasil 60!! Fique ligado aqui no blog para mais novidades e segue lá o meu canal do YouTube para ficar por dentro de tudo que rola no Projeto Brasil 60

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Escrito por Lucas Estevam

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