Intercâmbio na Irlanda: dá pra juntar uma grana? - estevampelomundo.com.br

Intercâmbio na Irlanda: dá pra juntar uma grana?

Costumam me perguntar se dá pra juntar uma grana durante o intercâmbio na Irlanda, e eu respondo: “dificilmente”, “improvável” e “não conte com isso”. Recuperar o que se investe para fazer o intercâmbio já seria uma tarefa bastante árdua, ainda mais agora que as novas regras limitam a estadia no país e as horas de trabalho para estudantes.

Anúncio de vaga de trabalho em vitrine de loja no centro de Cork.

Quando eu fui para a Irlanda ainda era possível ficar um ano no país, sendo seis meses de curso e seis meses de férias. Esses seis meses de férias era quando o estudante tinha mais tempo livre para trabalhar e praticar o inglês no dia a dia. Tendo um semestre inteirinho disponível para trabalhar, já foram poucos os brasileiros que conheci que conseguiram trabalhar 40h por semana e levantar uma grana. Imagina agora que o visto é de oito meses – seis meses de aulas e dois de férias!
A minha intenção não é jogar um balde de água fria sobre a cabeça dos futuros intercambistas. Mas, preciso ‘dar a real’. Se você está contando em fazer uma grana por lá, pode acabar voltando frustrado. O que eu posso dizer que você com certeza trará de volta é uma bagagem cheia de novas experiências, aprendizados e amizades. É isso que se traz de um intercâmbio!
Além disso, preciso dizer que encontrar um trabalho também não é tarefa fácil. Em 2014, quando cheguei à Cork, eram muitos os espanhóis, italianos, franceses. Além de pessoas de outras nacionalidades europeias que estavam por lá à procura de um emprego por conta da crise nos demais países. A economia irlandesa não se abateu tanto, e o que para outros foi um tsunami, lá foi mesmo uma marolinha. E claro que o passaporte vermelho tem peso nesta hora!
Trabalhando na decoração de Natal do Castlemartyr Resort.

Mais uma vez, repito, não estou aqui para tirar o doce da boca de ninguém. Não estou dizendo que é impossível, apenas que não é fácil. E que é preciso manter a mente aberta para topar o trampo que aparecer. Quem chega lá cheio de restrições, pode acabar sem nada!
Eu mesma não consegui um trabalho fixo em Cork, mas tive muita sorte, pois consegui emendar vários temporários. E fiz de um tudo! Comecei fazendo faxina, depois fui garçonete num restaurante tailandês, entreguei jornais, fui babá. Também trabalhei numa loja de roupas e até decoração natalina de hotéis e restaurantes eu fiz! E de cada lugar por onde eu passei, trago experiências e histórias maravilhosas. Mas nem cheguei perto de recuperar o meu investimento.
Como eu encontrei esses trabalhos? Indicação de colegas e amigos brasileiros e gringos. Através dos grupos em redes sociais também,  como o “Brasileiros em Cork” do Facebook. Além, claro, de bater perna pelo centro da cidade distribuindo currículos. O caminho é esse, não tem mistério!
Outra coisa importante de dizer é que aqueles 3 mil euros que somos obrigados a comprovar que temos não é suficiente para ficar lá durante a vigência do visto. Se você for bastante organizado financeiramente, economizar ao máximo e passar longe das pints nos finais de semana, talvez você consiga se bancar somente com essa grana durante os seis primeiros meses de aula e olhe lá.
Então, para quem quer ficar os oito meses no país e ainda viajar pelo continente – afinal, uma das razões para escolher a Irlanda é fazer um mochilão pela Europa! -, trabalhar é praticamente obrigatório. Além de fundamental para praticar o idioma!
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Escrito por Jessica Renesto

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